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Reading: A Graça de Deus na Oração Judaica
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Oração

A Graça de Deus na Oração Judaica

O judaísmo realmente acredita em "justiça pelas obras"?

Rafael Manoeli
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Um dos temas persistentes na teologia da substituição – a crença de que os cristãos substituíram os judeus como povo da aliança de Deus – é a noção de que Deus pode transformar até mesmo objetos inanimados, como pedras, em Seus filhos. Essa ideia é frequentemente extraída de passagens do Novo Testamento, como Lucas 3:7-8, citadas para apoiar a visão tradicional de que os cristãos substituíram os judeus no plano redentor de Deus. No entanto, um exame mais detalhado desses textos revela uma intenção diferente, enraizada não em uma dicotomia judeus versus gentios, mas em um contraste entre judeus e aqueles que incorporam uma identidade judaica mais autêntica, baseada na fé. Este ensaio explora os ensinamentos de João Batista, Jesus e Paulo, juntamente com uma antiga oração judaica, para argumentar que o Novo Testamento enfatiza a fidelidade e o arrependimento, e não apenas a descendência étnica, como a marca do povo da aliança de Deus.

Contents
A Confrontação de João Batista: Arrependimento em vez de AncestralidadeO Ensino de Jesus: Ações Definindo os Filhos de AbraãoA Teologia de Paulo: Filhos da PromessaUma Oração Judaica Antiga: Contexto para a Identidade da AliançaConclusão: Fidelidade, Não Substituição

A Confrontação de João Batista: Arrependimento em vez de Ancestralidade

Em Lucas 3:7-8, João Batista repreende severamente seus compatriotas judeus que vieram a ele para o batismo:

“Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está por vir? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: ‘Temos Abraão por pai’; porque eu vos digo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.”

À primeira vista, essa passagem pode parecer diminuir a importância da identidade judaica, sugerindo que Deus poderia substituir o povo judeu por outros, até mesmo por pedras inanimadas. Essa interpretação se alinha com a afirmação da teologia da substituição de que a igreja suplantou Israel. No entanto, o contexto das palavras de João aponta para uma mensagem diferente. João estava se dirigindo a um grupo específico de judeus que presumiam que sua descendência étnica de Abraão garantia seu status de aliança, independentemente de sua conduta moral ou espiritual. Seu aviso não era sobre judeus sendo substituídos por gentios, mas sobre a necessidade de um arrependimento e transformação genuínos.

A referência de João às “pedras” é um floreio retórico, enfatizando que o poder de Deus não é limitado pela linhagem humana. A frase “filhos a Abraão” não implica um novo grupo de pessoas, mas sim aqueles que imitam a fé e a obediência de Abraão. No pensamento judaico, Abraão não era apenas o progenitor físico de Israel, mas também o arquétipo da fé, como visto em sua confiança nas promessas de Deus (Gênesis 15:6). A crítica de João, portanto, é dirigida àqueles que dependem da ancestralidade sem incorporar a fé que definiu o relacionamento de Abraão com Deus. Seu chamado para “produzir frutos dignos de arrependimento” ressalta que a membresia na aliança exige uma resposta ativa e transformadora ao chamado de Deus, não apenas um direito de nascença.

O Ensino de Jesus: Ações Definindo os Filhos de Abraão

Um tema semelhante surge nos ensinamentos de Jesus, particularmente em seu confronto com certos judeus que se opunham a ele. Em João 8:39, Jesus declara:

“Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão.”

Essa afirmação surge em uma discussão acalorada na qual Jesus desafia a alegação de seus interlocutores de serem filhos de Abraão. Como João Batista, Jesus não está negando sua identidade judaica, mas questionando se suas ações estão alinhadas com a fé e a justiça exemplificadas por Abraão. As “obras de Abraão” se referem a uma vida de confiança em Deus, hospitalidade e obediência, como visto na disposição de Abraão de sacrificar Isaque (Gênesis 22) e em sua intercessão por Sodoma (Gênesis 18). O ponto de Jesus é que a verdadeira identidade da aliança é demonstrada por meio da fidelidade, não apenas por laços étnicos ou genealógicos.

Esse ensino mina a suposição da teologia da substituição de que Jesus buscava estabelecer um novo povo da aliança distinto de Israel. Em vez disso, Jesus chama seus companheiros judeus a uma expressão mais profunda e autêntica de seu relacionamento de aliança com Deus. Sua crítica é paralela à de João, enfatizando que Deus valoriza o arrependimento e a obediência mais do que o privilégio presumido com base na descendência. Longe de substituir Israel, Jesus está renovando o chamado para viver como verdadeiros herdeiros de Abraão por meio da fé.

A Teologia de Paulo: Filhos da Promessa

A teologia da substituição frequentemente cita as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 9:6-8 para argumentar que os cristãos se tornaram o povo escolhido de Deus no lugar dos judeus:

“…não que a palavra de Deus haja falhado. Porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: ‘Em Isaque será chamada a tua descendência.’ Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.”

Essa passagem é frequentemente mal interpretada como evidência de que a igreja substituiu Israel como povo da aliança de Deus. No entanto, o argumento de Paulo é mais matizado e se alinha com os ensinamentos de João e Jesus. Escrevendo para uma comunidade mista de crentes judeus e gentios em Roma, Paulo aborda a questão de por que alguns judeus não aceitaram Jesus como o Messias. Sua resposta é que a membresia na aliança sempre foi definida pela promessa de Deus, e não apenas pela descendência física.

A referência de Paulo a Isaque e Ismael ilustra esse ponto. Ambos eram filhos de Abraão, mas Isaque era o “filho da promessa” porque seu nascimento cumpriu a promessa específica da aliança de Deus (Gênesis 17:19-21). Ismael, embora também filho de Abraão, representa o “filho da carne”, nascido por iniciativa humana e não pela promessa divina (Gênesis 16). O contraste de Paulo não é entre judeus e gentios, mas entre duas maneiras de se relacionar com Deus: uma por meio da fé em Suas promessas e a outra por meio da dependência do esforço ou status humano.

Para Paulo, “Israel” não é sinônimo de descendência étnica, mas daqueles que incorporam a fé de Abraão, sejam judeus ou gentios. Isso não significa que os judeus estão excluídos da aliança de Deus; em vez disso, afirma que a membresia na aliança está enraizada na fidelidade à promessa de Deus, como exemplificado por Abraão e Isaque. O argumento mais amplo de Paulo em Romanos 9–11 enfatiza a fidelidade duradoura de Deus a Israel, culminando em sua declaração de que “todo Israel será salvo” (Romanos 11:26). Longe de apoiar a teologia da substituição, a teologia de Paulo reafirma a centralidade de Israel enquanto expande a aliança para incluir gentios que compartilham a fé de Abraão.

Uma Oração Judaica Antiga: Contexto para a Identidade da Aliança

Os ensinamentos de João, Jesus e Paulo ressoam com uma antiga oração judaica, Ribon Kol HaOlamim (Mestre da Eternidade), ainda recitada hoje na liturgia judaica. A oração reflete um reconhecimento humilde do relacionamento de aliança de Israel com Deus, enraizado não no mérito humano, mas na misericórdia e promessa divinas:

“Mestre da Eternidade, não é por causa de nossa justiça que apresentamos diante de Ti nossas súplicas, mas por causa de Tua grande misericórdia. O que é a nossa fidelidade?! O que é a nossa justiça?!… O que pode ser dito diante de Ti, Senhor Deus, Deus de nossos Pais?!… Mas nós somos filhos do Teu amado Abraão, a quem Tu juraste no Monte Moriá. Nós somos a semente de Isaque, seu único filho, que foi amarrado no altar. Nós somos a comunidade testemunha de Jacó, escolhida e amada por Ti ao máximo…”

Essa oração enfatiza que o status de aliança de Israel é fundamentado na eleição graciosa de Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e não na justiça inerente do povo. A referência a Isaque, “que foi amarrado no altar”, destaca seu papel como filho da promessa, cuja vida de obediência espelhava a fé de Abraão. A ênfase da oração na misericórdia divina e no legado da aliança dos patriarcas corrige a suposição de que a descendência étnica por si só garante a membresia na aliança – um equívoco que João, Jesus e Paulo também abordaram.

Conclusão: Fidelidade, Não Substituição

Os ensinamentos do Novo Testamento de João Batista, Jesus e Paulo não apoiam a afirmação da teologia da substituição de que os cristãos substituíram os judeus como povo da aliança de Deus. Em vez disso, eles enfatizam que a verdadeira identidade da aliança é definida pela fidelidade, arrependimento e confiança nas promessas de Deus, como exemplificado por Abraão e Isaque. O chamado de João ao arrependimento, a exigência de Jesus pelas obras de Abraão e a distinção de Paulo entre filhos da carne e filhos da promessa apontam para uma visão de Israel que transcende a mera etnia, mantendo-se enraizada na aliança de Deus com Abraão.

A oração Ribon Kol HaOlamim reforça essa perspectiva, lembrando-nos de que o relacionamento de aliança de Israel com Deus é um dom da misericórdia divina, não um privilégio conquistado por esforço humano. Ao focar na fidelidade em vez da substituição, esses textos convidam todas as pessoas – judeus e gentios – a participar da aliança de Deus por meio da fé, garantindo que a promessa a Abraão permaneça como uma bênção para todas as nações (Gênesis 12:3).

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