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Reading: O que Aconteceu com Enoque? (Parte I)
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Tópicos quentes

O que Aconteceu com Enoque? (Parte I)

Descubra o que aconteceu com Enoque a partir apenas da revelação bíblica.

Rafael Manoeli
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A história real de Enoque na Bíblia é tão breve quanto fascinante. Seu pai era um homem chamado Jarede, e seu tempo de vida foi um dos mais longos (Gn 5:18-20). Matusalém, filho de Enoque, viveu ainda mais que seu avô Jarede, alcançando a avançada idade de 969 anos (Gn 5:25-27). No livro de Gênesis, a breve narrativa de Enoque está inserida entre os relatos de seu pai (Jarede) e seu filho (Matusalém) e diz o seguinte:

21 E viveu Enoque (וַיְחִי חֲנוֹךְ) sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém (וַיּוֹלֶד אֶת-מְתוּשָׁלַח). 22 E andou Enoque com Deus (וַיִּתְהַלֵּךְ חֲנוֹךְ אֶת-הָאֱלֹהִים) trezentos anos, depois que gerou a Matusalém, e gerou filhos e filhas. 23 E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. 24 E andou Enoque com Deus (וַיִּתְהַלֵּךְ חֲנוֹךְ אֶת-הָאֱלֹהִים); e não apareceu mais (וְאֵינֶנּוּ), porque Deus o tomou para si (כִּי-לָקַח אֹתוֹ אֱלֹהִים). (Gn 5:21-24)

(Forneceremos nosso comentário sobre este texto-chave um pouco mais adiante; por enquanto, queremos apenas que você veja o quadro geral).

Enoque é mencionado na Bíblia várias outras vezes. Em 1 Crônicas, assim como em Gênesis, ele é listado como o sétimo na genealogia que traça os descendentes de Adão. Isso estabelece uma bela simetria de seis gerações antes e seis depois de Enoque, destacando sua importância, senão centralidade. Lemos:

Adão, Sete, Enos, Quenã, Maalaleel, Jarede, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé, Sem, Cam e Jafé. (1 Cr 1:1-3)

Esse padrão estrutural (quiasmo) é uma marca do estilo literário hebraico, onde figuras ou eventos cruciais são posicionados estrategicamente no centro de uma lista para enfatizar seu significado. Embora essa passagem não forme um quiasmo perfeito—que normalmente envolve elementos paralelos e espelhados—a simetria numérica e posicional sugere fortemente um projeto intencional. Ao colocar Enoque no coração dessa unidade, o texto ressalta seu papel central e sua importância.

O Evangelho de Lucas basicamente repete a mesma história (Lc 3:37). A Epístola aos Hebreus a expande um pouco, apresentando Enoque como uma das figuras-chave que demonstrou uma fé tão grande que sua saída desta vida foi extraordinária. Lemos:

Pela fé, Enoque foi trasladado (Πίστει Ἑνὼχ μετετέθη) para não ver a morte; e não foi achado (καὶ οὐχ ηὑρίσκετο), porque Deus o trasladara (διότι μετέθηκεν αὐτὸν ὁ θεός); pois antes da sua trasladação, obteve testemunho de que agradara a Deus. (Hb 11:5)

Em outras palavras, a Epístola aos Hebreus interpreta a frase “Enoque andou com Deus” como um compromisso de fé extraordinário.

Judas e Enoque

A menção verdadeiramente significativa no Novo Testamento está em Judas, onde a carta parece citar diretamente o livro atribuído à autoria de Enoque. Lá está escrito:

Também Enoque, o sétimo depois de Adão, profetizou acerca destes, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com os seus milhares de santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras ímpias que impiamente cometeram e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. (Jd 14-15)

O texto citado está no primeiro capítulo de 1 Enoque. Lá lemos:

As palavras da bênção de Enoque, com as quais ele abençoou os eleitos e justos que estarão vivos no dia da tribulação… E eis que ele vem com dez milhares de seus santos para executar juízo sobre todos e destruir todos os ímpios. E para convencer toda carne de todas as obras de sua impiedade que cometeram impiamente e de todas as palavras duras que ímpios pecadores proferiram contra ele. (1 Enoque 1:1-2, 9)

A Epístola de Judas, uma carta breve mas poderosa do Novo Testamento, exorta os seguidores de Cristo do primeiro século a permanecerem firmes contra falsos ensinos. A missão de Judas é clara: “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3). Ele adverte sobre pessoas enganadoras e ímpias que distorcem a graça de Deus e enfrentarão certo juízo. Para reforçar seu ponto, Judas usa exemplos vívidos de rebelião na história e além, incluindo anjos que abandonaram seus papéis divinos. Essa imagem vem de 1 Enoque, um texto amplamente respeitado na época de Judas, enfatizando o castigo de Deus para aqueles que desafiam Sua ordem.

A citação de Judas de 1 Enoque não significa que ele o considerasse como Escritura—a canonicidade não era um conceito tão bem definido nos dias de Jesus como é hoje—mas mostra o mundo cultural em que ele vivia. Textos como 1 Enoque moldaram o pensamento apocalíptico judaico, misturando drama cósmico com advertências de justiça divina.

Outras passagens do Novo Testamento também ecoam temas enóquicos, sugerindo que Jesus e os apóstolos estavam familiarizados e acreditavam nessas ideias. Embora este artigo se concentre na pessoa de Enoque e não nos escritos atribuídos (mas nunca autenticados) a ele, vamos considerar brevemente alguns exemplos antes de retomar nossa discussão principal.

Os Livros de Enoque influenciaram o judaísmo do Segundo Templo e o cristianismo primitivo. Por exemplo, em Mateus 22:29–30 (cf. Mc 12:24–25, Lc 20:34–36), Jesus diz que os anjos não se casam, alinhando-se com 1 Enoque 15:4–7, que contrasta os anjos puros com os Vigilantes caídos que tomaram esposas humanas (1 Enoque 6–7, cf. Gn 6:1–4). A ideia de que os ressuscitados serão “como anjos” reflete 1 Enoque 104:2–6, onde os justos são exaltados à glória angélica. Da mesma forma, 2 Pedro 2:4–5 descreve Deus acorrentando anjos rebeldes no Tártaro, uma prisão tenebrosa, até o juízo—uma imagem viva de 1 Enoque 10:4–6, 10:11–12 e 88:1–3, não encontrada em Gênesis, mas central nas histórias enóquicas. Esses são alguns exemplos entre muitos.

Vamos agora nos concentrar no tema real do nosso estudo atual: o que aconteceu com Enoque. Aqui, consideraremos apenas o relato bíblico antes de avançarmos, em estudos posteriores, para os relatos extra-bíblicos pseudepigráficos que reivindicam a autoria de Enoque.

O Enoque Bíblico

Mas vamos, no espaço que nos resta, focar no principal texto bíblico que apresenta a história fundamental de Enoque. Aqui, republicamos o texto para sua conveniência:

E viveu Enoque (וַיְחִי חֲנוֹךְ) sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém (וַיּוֹלֶד אֶת-מְתוּשָׁלַח). E andou Enoque com Deus (וַיִּתְהַלֵּךְ חֲנוֹךְ אֶת-הָאֱלֹהִים) trezentos anos, depois que gerou a Matusalém, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus (וַיִּתְהַלֵּךְ חֲנוֹךְ אֶת-הָאֱלֹהִים); e não apareceu mais (וְאֵינֶנּוּ), porque Deus o tomou para si (כִּי-לָקַח אֹתוֹ אֱלֹהִים). (Gn 5:21-24)

Primeiro, note que Enoque e Noé são os únicos indivíduos em toda a Torá para os quais a frase “ele andou com Deus” foi usada. Enquanto Noé foi a única pessoa na Torá chamada de justo, Enoque foi a única pessoa na Torá que foi levado por Deus. Mais tarde na Bíblia, outras pessoas também são chamadas de justas (por exemplo, Mt 1:19, Lc 2:25) e pelo menos uma é levada por Deus de maneira semelhante (por exemplo, Elias em 2 Rs 2:11). Jesus, após Sua ressurreição, ascendeu ao céu, levado à presença de Deus diante de Seus discípulos (At 1:9, Lc 24:51). As Duas Testemunhas no livro de Apocalipse são mortas, ressuscitadas e então levadas ao céu em uma nuvem (Ap 11:11-12). Paulo vislumbra crentes que estiverem vivos na volta de Cristo sendo “arrebatados” para encontrar o Senhor nos ares, levados para estar com Deus (1 Ts 4:16-17).

Segundo, a vida de Enoque de 365 anos corresponde precisamente ao número de dias do calendário solar usado por algumas comunidades judaicas antigas. Provavelmente simbolizava completude e alinhamento com a ordem criada por Deus. Embora especulativa, essa conexão é intrigante, especialmente considerando o uso egípcio de um calendário solar de 365 dias. Para os israelitas antigos, o número 365 pode ter ressoado com o calendário egípcio.

Terceiro, a frase “e não apareceu mais (וְאֵינֶנּוּ), porque Deus o tomou para si (כִּי-לָקַח אֹתוֹ אֱלֹהִים)” é muito misteriosa e concisa. No entanto, indica algum tipo de partida extraordinária da vida, não típica em Gênesis 5. Não está claro o que exatamente aconteceu com Enoque, mas de alguma forma, subitamente, “ele não estava mais/não foi encontrado/não existia”. O que é claro é que Deus o tomou.

Mas para onde? Para Si mesmo? Para algum outro lugar? Como? E por quê? Foi porque ele estava tão próximo de Deus? Ou porque Deus, em Sua misericórdia, o poupou de algum pecado futuro, como muitos sugeriram?

Não saberemos deste lado da eternidade.

Conclusão

É precisamente a ambiguidade e a concisão dessa narrativa intrigante que inspirou a imaginação religiosa judaica sobre o que aconteceu com Enoque depois que Deus o tomou (Gn 5:21-24). Basta dizer que a história de Enoque, embora breve, irradia profunda inspiração, capturando a imaginação dos crentes ao longo dos séculos e das religiões. Como o sétimo desde Adão, sua vida é um testemunho de fé extraordinária, simbolizada pela rara frase bíblica “ele andou com Deus”. Diferentemente de outros em Gênesis, a partida de Enoque foi única—marcada pelo mistério divino, pois “ele não apareceu mais, porque Deus o tomou para si”. Essa saída enigmática, juntamente com seus 365 anos de vida espelhando o calendário solar, destaca uma vida perfeitamente alinhada com a ordem de Deus. Celebrado na Epístola aos Hebreus por sua fé e citado em Judas por sua voz profética, Enoque emerge como uma figura pivotal, posicionada centralmente na genealogia da fé. Sua história nos convida a buscar uma vida de devoção inabalável, confiando no propósito de Deus, mesmo no meio das incertezas da vida. O legado de Enoque perdura, inspirando-nos a andar intimamente com Deus, abraçando o mistério de uma fé que transcende o ordinário.

Isto é o que aconteceu com Enoque de acordo com a Bíblia, mas podemos aprender algo mais com várias tradições judaicas que não entraram na Bíblia por um motivo ou outro? Talvez. Talvez não. Consideraremos esse tema em nosso próximo estudo.

Citação poderosa

A Bíblia não precisa ser reescrita, mas precisa ser relida.

James H. Charlesworth
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