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Evangelhos

O Ensino de Jesus sobre Juramentos: Um Chamado à Verdade Fundamentado na Torá

Como Jesus pode proibir jurar se a Torá ordenava isso?

Rafael Manoeli
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A declaração de Jesus em Mateus 5:34–37, parte do Sermão da Montanha, é frequentemente interpretada como uma proibição absoluta contra juramentos, exortando os crentes a adotarem uma veracidade simples: “Seja o vosso ‘Sim’, ‘Sim’, e o vosso ‘Não’, ‘Não’.” No entanto, essa interpretação corre o risco de simplificar excessivamente um ensino profundamente enraizado em seu contexto judaico. Em vez de introduzir um mandamento novo, Jesus reafirma e redireciona os princípios da Torá sobre honestidade, a santidade do nome de Deus e a integridade da palavra humana. Ao examinar as práticas históricas dos juramentos, o pano de fundo escriturístico e as implicações teológicas, podemos entender melhor as palavras de Jesus como um chamado para limitar os juramentos a circunstâncias extraordinárias, jurar apenas pelo nome de Deus quando necessário e priorizar a honestidade sem adornos na vida cotidiana.

O Contexto dos Juramentos no Antigo Israel
No antigo Israel, juramentos e votos eram compromissos sérios, frequentemente invocando autoridade divina para garantir a veracidade de uma declaração ou o cumprimento de uma promessa. A Torá fornece diretrizes claras para tais práticas. Números 30:2 afirma: “Quando um homem fizer um voto ao Senhor ou jurar um compromisso solene, não violará a sua palavra; fará tudo o que prometeu.” Isso ressalta o caráter vinculante dos juramentos, especialmente aqueles feitos em nome de Deus. Da mesma forma, Êxodo 20:7, o terceiro mandamento, proíbe tomar o nome do Senhor em vão, o que inclui usá-lo de maneira frívola ou falsa em juramentos. Esses textos estabelecem que os juramentos não eram casuais; eram atos sagrados destinados a refletir o relacionamento de aliança entre Deus e Seu povo.

No entanto, no período do Segundo Templo, os juramentos tornaram-se mais complexos. Fontes judaicas, como a Mishná (por exemplo, Shevuot 3–4), revelam que as pessoas frequentemente juravam por entidades menores—o céu, a terra, Jerusalém ou até objetos pessoais—para evitar o peso total de invocar o nome de Deus. Esses “juramentos substitutos” eram considerados menos vinculantes, permitindo que indivíduos fizessem promessas com brechas. Por exemplo, jurar “pelo céu” poderia ser visto como menos obrigatório do que jurar “pelo Senhor”, criando uma hierarquia de juramentos que minava seu propósito. Essa prática alimentava a desonestidade, pois as pessoas podiam fazer declarações grandiosas sem intenção de cumpri-las, explorando tecnicidades para evitar responsabilidade.

O ensino de Jesus em Mateus 5:34–37 aborda diretamente esse abuso. Ele lista entidades frequentemente usadas em juramentos—“céu”, “terra”, “Jerusalém” e até “sua cabeça”—e as declara inválidas como bases para jurar. Por quê? Porque cada uma está intimamente ligada a Deus: o céu é Seu trono, a terra Seu estrado, Jerusalém a cidade do grande Rei, e até a própria cabeça está sob a soberania divina. Ao invocar essas coisas, as pessoas indiretamente invocavam Deus enquanto fingiam evitar Seu nome, uma hipocrisia que Jesus condena. Seu ponto não é banir todos os juramentos, mas expor a futilidade de juramentos evasivos e redirecionar os crentes ao propósito original da Torá: veracidade e reverência ao nome de Deus.

O Ensino de Jesus como um Retorno à Torá
Longe de abolir os juramentos, Jesus resgata a ênfase da Torá na integridade. Em Mateus 5:17, Ele declara: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, mas para cumprir.” Seu ensino sobre juramentos está alinhado a essa missão. A Torá permitia e até exigia juramentos em certos contextos, como procedimentos legais (por exemplo, Êx. 22:11) ou compromissos de aliança (por exemplo, Gn. 21:23–24). No entanto, exigia que fossem feitos com solenidade e cumpridos fielmente. Deuteronômio 6:13 instrui: “Ao Senhor, teu Deus, temerás; a Ele servirás e, pelo Seu nome, jurarás”, enfatizando que apenas o nome de Deus tem autoridade para validar um juramento.

A proibição de Jesus de jurar “pelo céu, terra ou Jerusalém” reforça esse princípio. Ao listar esses substitutos, Ele elimina as brechas que permitiam promessas insinceras. Sua ordem para “não jurar de modo algum” não é absoluta, mas hiperbólica, um recurso retórico comum no ensino judaico para enfatizar um ponto. O cerne de Sua instrução está no versículo 37: “Seja, porém, a tua palavra: ‘Sim, sim’, ‘Não, não’; o que passar disso vem do maligno.” A frase “vem do maligno” sugere que juramentos excessivos ou evasivos brotam de um coração enganoso, ecoando a preocupação da Torá com a honestidade (por exemplo, Lv. 19:11–12).

Essa interpretação é apoiada por outros textos bíblicos. Salmo 63:11 declara: “Todo aquele que jurar por Deus se gloriará, pois a boca dos que falam mentiras será tapada”, afirmando que juramentos feitos em nome de Deus são honrosos quando verdadeiros. Da mesma forma, o profeta Jeremias adverte contra falsos juramentos: “Embora digam: ‘Tão certo como vive o Senhor’, juram falsamente” (Jr. 5:2). Essas passagens destacam que o problema não é o ato de jurar, mas a integridade por trás dele. O ensino de Jesus, portanto, chama os crentes a um padrão mais elevado: falar com tanta honestidade que os juramentos se tornem em grande parte desnecessários.

Juramentos no Novo Testamento: O Exemplo de Paulo
O Novo Testamento esclarece ainda que o ensino de Jesus não proíbe todos os juramentos. O apóstolo Paulo, judeu devoto e seguidor de Cristo, invoca Deus como testemunha várias vezes. Em Gálatas 1:20, defendendo sua integridade apostólica, ele escreve: “Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus afirmo que não minto.” Da mesma forma, em 2 Coríntios 1:23, ele afirma: “Invoco a Deus por testemunha sobre a minha vida, que é para vos poupar que não tenho ainda ido a Corinto.” Esses exemplos mostram que Paulo, imerso nos ensinos de Jesus, não via contradição em jurar pelo nome de Deus em circunstâncias extraordinárias onde a verdade precisava ser afirmada.

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O próprio Jesus responde a um juramento em um contexto legal. Durante Seu julgamento perante o sumo sacerdote, quando conjurado “pelo Deus vivo” a declarar se era o Messias, Ele responde diretamente (Mt. 26:63–64). Seu silêncio até aquele momento e Sua resposta verdadeira sugerem que Ele respeitava a solenidade de um juramento feito em nome de Deus, mesmo que criticasse seu uso casual. Esses exemplos indicam que o ensino de Jesus visa restringir os juramentos a situações raras e necessárias, assegurando que sejam feitos com reverência e verdade.

Implicações Teológicas: A Verdade como Reflexo do Caráter de Deus
A ênfase de Jesus na veracidade simples—“Sim, sim” ou “Não, não”—tem profundas implicações teológicas. No Sermão da Montanha, Ele chama Seus seguidores a uma justiça que excede a dos fariseus (Mt. 5:20), não por meio de rituais externos, mas de transformação interior. A palavra verdadeira reflete o caráter de Deus, pois Deus é a própria verdade (Jo. 14:6). Quando os crentes falam com honestidade, eles encarnam a imagem divina e cumprem o chamado da aliança para ser um povo santo (Êx. 19:6).

O mau uso dos juramentos, em contraste, alinha-se com o “maligno” porque distorce a verdade de Deus. Na cosmovisão judaica, as palavras têm poder criativo, ecoando o ato de Deus de falar o mundo à existência (Gn. 1:3). Juramentos falsos ou frívolos abusam desse poder, minando a confiança e a comunidade. O ensino de Jesus, portanto, restaura a sacralidade da palavra humana, exortando os crentes a alinhar suas palavras com suas ações e seus corações com a vontade de Deus.

Aplicação Prática: Juramentos em Circunstâncias Extraordinárias
Embora Jesus priorize a veracidade em vez de juramentos, Ele não elimina completamente sua possibilidade. O registro bíblico sugere que juramentos permanecem permitidos em circunstâncias extraordinárias, como testemunho legal, acordos de aliança ou momentos que exigem afirmação solene. No entanto, devem ser feitos apenas em nome de Deus, com total compromisso de cumpri-los. Esse princípio é evidente em Hebreus 6:16–17, que observa que os homens juram por Deus para confirmar promessas, e o próprio Deus jurou a Abraão para garantir Sua aliança (Gn. 22:16–18).

Para os crentes modernos, esse ensino desafia o uso casual de promessas ou garantias exageradas (“Juro que farei!”). Em vez disso, exige integridade na fala cotidiana, onde a palavra de alguém é confiável sem necessidade de adornos. Em casos raros, como testemunho em tribunal ou votos sagrados (por exemplo, casamento), juramentos ainda podem ter um propósito, desde que feitos com reverência e veracidade.

Conclusão
O ensino de Jesus sobre juramentos em Mateus 5:34–37 não é uma rejeição a jurar, mas uma reforma de sua prática. Fundamentado no chamado da Torá à veracidade e reverência ao nome de Deus, Ele critica os juramentos evasivos e desonestos de Sua época, exortando os crentes a limitá-los a situações extraordinárias e jurar apenas por Deus. Acima de tudo, Ele eleva a honestidade simples, onde “Sim” significa sim e “Não” significa não, como a marca de um coração transformado. Esse ensino nos desafia a refletir a verdade de Deus em nossas palavras, promovendo confiança e integridade em nossos relacionamentos e comunidades.

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A Bíblia não precisa ser reescrita, mas precisa ser relida.

James H. Charlesworth

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