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Reading: Bênção Roubada e Devolvida
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Torá

Bênção Roubada e Devolvida

Descubra o que realmente aconteceu em uma das histórias mais perturbadoras da Bíblia.

Rafael Manoeli
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Neste artigo, nosso objetivo é demonstrar que a bênção do primogênito, que Jacó tomou de seu irmão Esaú, não lhe trouxe a vida fácil de prosperidade e domínio sobre os outros que ele tanto buscava. No entanto, a bênção de Abraão, recebida de seu pai antes de partir para Padã-Arã, trouxe exatamente o que foi prometido: a presença de Deus, muitos filhos e terras para habitar. (Certifique-se de ler a Parte I deste estudo, intitulada “Trocando a liderança futura por um prato de ensopado.”) Além disso, argumentamos que Jacó devolveu a bênção do primogênito a Esaú, estabelecendo-se como um homem arrependido, digno de se tornar o pai do povo de Deus, Israel.

O Que Vai, Volta

Ao chegar em Padã-Arã, Jacó alcançou o acampamento de Labão depois de encontrar sua futura amada, Raquel, junto a um poço e ajudá-la ali. Inicialmente, Jacó foi bem recebido na casa de Labão (Gn 29:13-14), mas logo descobriria que as coisas não eram o que pareciam.

Jacó se apaixonou profundamente por Raquel e trabalhou sete longos anos para se casar com ela, conforme exigido por Labão. No entanto, Labão enganou Jacó, dando-lhe Lia em vez de Raquel na noite de núpcias. Uma vez que o casamento foi consumado, a verdade veio à tona na manhã seguinte. Jacó experimentou o próprio veneno. Ele também foi cruelmente enganado.

Uma semana depois, Jacó se casou com Raquel, mas a um custo adicional alto: teve que trabalhar mais sete anos para atender às exigências de seu perverso tio (Gn 29:15-30) antes de poder considerar deixar o acampamento de Labão para estabelecer sua própria casa independente em outro lugar.

Assim como a avó de Jacó, Sara, e sua mãe, Rebeca, Raquel lutou para conceber. Por outro lado, Deus favoreceu Lia, apesar do desprezo de Jacó, concedendo-lhe muitos filhos. Naturalmente, isso desencadeou anos de rivalidade e competição entre Lia e Raquel pelo amor e atenção de Jacó (Gn 29:31-35). A vida de Jacó estava longe de ser feliz e harmoniosa. Sem dúvida, Jacó teve que consolar Raquel, a quem amava profundamente e que estava devastada por sua infertilidade. Isso causou grande tensão em seu relacionamento outrora amoroso. Lemos:

“Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão eu morro. Então Jacó se irou contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto do ventre?” (Gn 30:1-2, ACR)

Somente depois que Lia deu à luz seu sétimo filho, Diná, Raquel finalmente concebeu e deu à luz José, um filho cujo destino infeliz mais tarde causaria a Jacó e à sua amada Raquel sofrimento e dor inimagináveis.

Apesar das dificuldades que Jacó enfrentou em Padã-Arã, seria um erro supor que a bênção roubada não teve efeito. O poder da bênção roubada transformou os recursos limitados de Jacó em riqueza tremenda e renda passiva (Gn 30:25-43). Lemos:

“E o homem [Jacó] se enriqueceu excessivamente e teve muitos rebanhos, e servas e servos, e camelos e jumentos.” (Gn 30:43, ACR)

Embora a bênção não pertencesse a Jacó, ela possuía um poder que nenhuma falha humana poderia impedir.

O Tempo Acabou

Em certo momento, ficou evidente que era hora de Jacó e sua família partirem e nunca mais voltarem. Seu desejo de partir foi confirmado por um comando divino (Gn 31:1-3). A bênção de Abraão, que Isaque havia transmitido a Jacó, estava poderosamente em ação. Deus falou a Jacó:

“Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna e me fizeste um voto. Agora, levanta-te, sai desta terra e volta para a terra da tua parentela.” (Gn 31:13, ACR)

Labão não estava disposto a deixar Jacó partir, forçando-o a fugir, assim como ele havia fugido de Esaú. Agora, ele teve que correr na direção oposta. É importante entender que os leitores originais e intencionais do Livro de Gênesis eram israelitas antigos que haviam recentemente escapado da escravidão no Egito. A servidão de Jacó a Labão ressoou com eles, pois também sabiam como era difícil escapar de seu senhor.

Quando Jacó confrontou Labão, ele corajosamente relembrou o sofrimento que suportara:

“Há vinte anos estou contigo… De dia me consumia o calor, e de noite a geada, e o sono fugia dos meus olhos. Assim, por vinte anos, trabalhei em tua casa… Servi-te quatorze anos por tuas duas filhas e seis anos por teu gado, e dez vezes mudaste o meu salário. Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, certamente me despedirias agora de mãos vazias. Deus viu o meu trabalho e o trabalho das minhas mãos e, esta noite, te repreendeu.” (Gn 31:38-42, ACR)

As provações de Jacó não terminaram com esse confronto (algumas ainda viriam após sua reconciliação com Esaú). Siquém, filho de Hamor, governante da região, violentou Diná, filha de Jacó, causando-lhe mais trauma. A situação saiu do controle, e os filhos de Jacó, por meio de engano, massacraram o acampamento dos heveus (Gn 34:1-31). Aqui, novamente, o engano desempenha um papel central. Agora, não é Jacó, mas alguns de seus filhos que agem como ele um dia agiu. Depois que Siquém, um príncipe heveu, desonra Diná, ele busca casar-se com ela. Simeão e Levi, irmãos de Diná, enganam Siquém e seu pai, Hamor, concordando com o casamento sob a condição de que todos os homens heveus fossem circuncidados. Enquanto os heveus se recuperavam da circuncisão, Simeão e Levi atacaram, matando todos os homens, incluindo Siquém e Hamor, e saqueando a cidade. Seu plano enganoso vingou o estupro de Diná, mas levou a uma violência atroz contra muitas pessoas inocentes.

No geral, fica claro que Jacó experimentou uma vida muito difícil tanto antes de se reconciliar com Esaú quanto depois. Quando Jacó encontra Faraó, após se reunir com José, ele lhe diz:

“…poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida…” (Gn 47:9, ACR).

Devolvendo a Bênção Roubada

Jacó enviou uma mensagem a seu irmão Esaú, instruindo seus servos a dizer:

“Assim direis a meu senhor Esaú: Assim diz teu servo Jacó: Tenho peregrinado com Labão e ali me demorei até agora… E enviei dizer isto a meu senhor, para achar graça aos teus olhos.” (Gn 32:4-5, ACR)

Jacó humildemente se referiu a si mesmo como servo (עֶבֶד, eved) de Esaú. A palavra moderna “servo” está correta, mas obscurece em parte o significado original. Jacó reconhece a autoridade e o domínio de seu irmão sobre ele. No entanto, quando os mensageiros voltaram, trouxeram notícias preocupantes:

“Fomos a teu irmão Esaú; e também ele vem ao teu encontro, e quatrocentos homens com ele.” (Gn 32:6, ACR)

O medo tomou conta de Jacó, convencido de que Esaú vinha matá-lo em vingança por sua traição vinte anos antes. Ele dividiu seu povo e posses em dois grupos, na esperança de que pelo menos um sobrevivesse a um ataque (Gn 32:7-8). Então, Jacó clamou ao Deus de seu avô Abraão e de seu pai Isaque, pedindo-Lhe corajosamente que cumprisse Sua promessa de tornar seus descendentes tão numerosos quanto a areia do mar (Gn 32:9-12). Em um ato de arrependimento, Jacó buscou devolver a bênção roubada, selecionando generosos presentes de gado para Esaú:

“…tomou do que tinha consigo um presente para seu irmão Esaú: duzentas cabras e vinte bodes, duzentas ovelhas e vinte carneiros, trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez touros, vinte jumentas e dez jumentos.” (Gn 32:13-15, ACR)

As proporções dos animais foram cuidadosamente escolhidas para garantir que os rebanhos de Esaú prosperassem exponencialmente, tanto física quanto simbolicamente devolvendo a bênção roubada do primogênito.

Embora Jacó temesse por sua vida e a de seus entes queridos, sua confiança na promessa de Deus prevaleceu. Mas não antes de Jacó lutar com uma figura misteriosa que o abençoou e mudou seu nome para Israel (Gn 32:22-31). Esse encontro foi uma rara intervenção divina para garantir que Jacó, o pai do povo de Deus, Israel, não mudasse de ideia sobre encontrar Esaú. Se o fizesse, permaneceria um usurpador, um ladrão. O mensageiro especial de Deus declarou a Jacó/Israel que, tendo lutado com Deus, ele dali em diante prevaleceria sobre os homens. Apesar de seu medo, Jacó perseverou e continuou sua jornada em direção à terra prometida, onde em breve enfrentaria seu tão temido irmão, Esaú.

A Reconciliação

A abordagem de Jacó refletia suas prioridades:

“…pôs as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos atrás, e Raquel e José últimos. Ele mesmo passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes, até chegar perto de seu irmão.” (Gn 33:1-3, ACR)

Em vez de se esconder, Jacó foi à frente, curvando-se sete vezes para reconhecer o direito pleno e legítimo de Esaú à bênção do primogênito que ele havia roubado. O que se seguiu deixou Jacó sem palavras: Esaú correu ao encontro de Jacó e o abraçou; lançou-se ao seu pescoço e o beijou. Então, choraram juntos (Gn 33:4).

Esaú disse:

“Eu tenho bastante (רָב, rav), meu irmão; seja teu o que tens.” (Gn 33:9, ACR)

Esaú parece ter usado deliberadamente a palavra hebraica “רָב” (rav), significando “muito” ou “abundância”, invocando a palavra do Senhor dita a sua mãe Rebeca muitos anos antes:

“E o maior servirá ao menor (וְרַב יַעֲבֹד צָעִיר, v’rav ya’avod tza’ir).” (Gn 25:23, ACR)

Talvez o mais significativo seja que Jacó usou dois termos hebraicos distintos para descrever seus presentes a Esaú:

“Se agora tenho achado graça aos teus olhos, aceita o meu presente (מִנְחָתִי, minchati)…” (Gn 33:10, ACR)

A raiz de מִנְחָה (minchah) está relacionada a um presente, oferta ou tributo dado a alguém, frequentemente em um contexto religioso ou cerimonial.

“Aceita, peço-te, a minha bênção (בִּרְכָתִי, birchati) que te foi trazida…” (Gn 33:11, ACR)

Jacó primeiro pede a Esaú que aceite seu presente (מִנְחָתִי, minchati), mas depois muda para minha bênção (בִּרְכָתִי, birchati), reconhecendo explicitamente a bênção roubada que agora devolve. Infelizmente, muitas traduções (NVI, NTLH, CSB, NAA, RSV, CEB) não captam a distinção entre presente e bênção, usando palavras como “presente” ou “dádiva” (Gn 33:11). Outras, como a ACR, ARC, ESV e KJV, usam corretamente a palavra “bênção”. Ao fazerem isso, o primeiro grupo de traduções deixa de reconhecer que Jacó está devolvendo a Esaú a bênção do primogênito que antes lhe tomara.

Conclusão

A jornada de Jacó revela uma verdade atemporal: a graça de Deus transforma até nossos erros mais graves em caminhos de redenção. A bênção que ele roubou de Esaú, impulsionado pela ambição juvenil e pelo conselho equivocado de sua mãe, não lhe trouxe a prosperidade ou o domínio que buscava. Em vez disso, trouxe provações que testaram seu espírito e transformaram seu coração. Por meio dessas lutas, Jacó aprendeu que as verdadeiras bênçãos não vêm de esquemas humanos, mas das promessas inabaláveis de Deus. A bênção de Abraão—a presença de Deus, uma multidão de descendentes e uma terra prometida—tornou-se sua âncora, guiando-o através de enganos, sofrimentos e perdas. Em seu ato corajoso de devolver o direito de primogenitura a Esaú, marcado por genuíno arrependimento, Jacó livrou-se do peso de seu passado e assumiu seu chamado divino como Israel, o pai do povo de Deus. A história de Jacó nos inspira a abandonar ambições egoístas e abraçar as promessas fiéis de Deus. Ela nos convida a caminhar humildemente, confiando em um Deus que redime nossos fracassos, cura nossas feridas e nos conduz a um futuro repleto de esperança, propósito e vida abundante.

Citação poderosa

A Bíblia não precisa ser reescrita, mas precisa ser relida.

James H. Charlesworth
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