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Apóstolo Paulo

Ainda existem judeus em Cristo?

Você sabia que havia dois padrões de conversão no Antigo Testamento, e não apenas um?

Rafael Manoeli
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Inicialmente, isso pode soar como uma pergunta extremamente tola, mas não posso contar quantas pessoas, ao longo dos anos, citaram um texto específico do Apóstolo Paulo. Esse texto se refere aos crentes na Galácia, que pensavam que, como agora seguiam o Cristo judeu, era lógico que não deveriam apenas fazer parte da coalizão judaica (como peregrinos junto a Israel), mas também adotar todos os costumes ancestrais dos judeus por meio da conversão prosélita. Era isso que significava converter-se ao “judaísmo” naquela época. Por isso, o amado Apóstolo escreveu a eles nesta carta cheia de nuances e frequentemente mal compreendida: “Não há judeu nem grego… em Cristo Jesus” (Gl 3:28, ACR).

Voltaremos a esse texto tão importante e, é claro, o leremos por completo mais adiante. Mas, primeiro, quero fornecer um pouco de contexto para fundamentar nossa discussão.

Dois Tipos de Conversão (Judáica)

Conversões eram bem atestadas nos tempos antigos. No entanto, as conversões daquela época tinham pouco em comum com o que entendemos por conversão hoje. Diferentemente dos tempos antigos, hoje a “religião” é vista como uma categoria à parte — alguém pode ser irlandês e judeu, americano e judeu, russo e judeu, e assim por diante. Os povos antigos, porém, não falavam de conversão simplesmente como a adoção de outra religião enquanto permaneciam culturalmente inalterados.

Para eles, converter-se ao judaísmo (como prosélito ou conversão plena) significava unir-se ao povo de Israel e adotar todos os seus costumes ancestrais, que permeavam todas as áreas da vida. Em outras palavras, a conversão ao judaísmo era um “pacote completo”. Se alguém se convertia, esperava-se que rompesse os laços com sua cultura anterior em todos os aspectos — não apenas aceitando uma nova divindade, mas todo o pacote (Deus e povo). Havia também aqueles que achavam melhor adotar alguns, mas não todos, os costumes ancestrais de Israel, o que naturalmente resultava em alguma modificação de comportamento, mas o suficiente para que os judeus não tivessem dificuldade em conviver com eles. Ainda assim, apesar de seu amor e admiração pelos judeus, eles, por um motivo ou outro, escolhiam permanecer “como estavam” (sem se converter plenamente ao judaísmo).

Os crentes gentios da Galácia no Cristo judeu (destinatários da carta de Paulo) estavam seriamente considerando a conversão plena ao judaísmo. Eles não viam problema nisso devido à já famosa e aclamada frase de Rute, a moabita: “O teu Deus será o meu Deus, o teu povo será o meu povo”. No entanto, esse era apenas um paradigma de dedicação legítima dos gentios ao Deus de Israel. Havia outro — que chamo de paradigma de “Naamã”, para distingui-lo do paradigma de “Rute”.

Você deve se lembrar da história da cura de Naamã (2 Reis 5), quando uma escrava israelita raptada disse à esposa de Naamã que a lepra de seu marido poderia ser curada por um profeta que vivia em Israel. Com a permissão de seu rei arameu, Naamã foi a Samaria na esperança de receber a bênção da cura. Não tenho espaço aqui para detalhar essa história incrível, mas basta dizer que, quando Naamã recebeu sua cura, lavando-se sete vezes em um rio israelita (na antiguidade, os rios eram vistos como canais de bênçãos divinas), ele proclamou: “não há Deus em toda a terra, senão em Israel”.

Notavelmente, ele não fez como Rute. Ele voltou para seu país e seu povo e continuou a adorar o Deus de Israel, mas como um arameu. Em contraste com Rute, a moabita, a abordagem de Naamã foi mais no sentido de: “O teu Deus será o meu Deus, mas o meu povo continuará sendo o meu povo”. Curiosamente, no final, ele recebe a maior bênção de todas — a bênção do Shalom — do profeta de Deus (2 Reis 5:18-19). Não há dúvida em minha mente de que os apóstolos judeus em Atos 15 (a reunião frequentemente chamada de “Concílio de Jerusalém”) pensavam nos gentios que vinham à fé no Cristo judeu segundo a trajetória de Naamã, e não no paradigma de Rute.

O Concílio proibiu expressamente apenas quatro categorias de comportamento aos seguidores não-judeus de Cristo, reafirmando as mesmas proibições impostas aos peregrinos entre Israel descritas em Levítico 17-21. Ser seguidores não-judeus do Cristo judeu no Império Romano já era difícil o suficiente (sua nova vida colidia fortemente com muitas práticas religiosas romanas e normas patrióticas aceitas), então os apóstolos decidiram não impor a eles nenhum fardo adicional. Parece, a partir de Atos 15:21, que se presumia que os crentes gentios frequentariam sinagogas onde vivessem, ouvindo as palavras de Moisés e, presumivelmente, também os ensinamentos do judaísmo sobre uma vida geralmente justa. Em termos práticos, observar essas quatro leis (afirmadas pelo Concílio de Jerusalém) permitiria que os crentes gentios e judeus convivessem sem ofender os judeus, evitando a exclusão, pois a comunhão com os judeus era um ponto muito importante.

Tanto o Concílio quanto Paulo desejavam não apoiar “igrejas gentias”, como são frequentemente chamadas, mas, em vez disso, desenvolver organicamente subgrupos sinagogais gentios que os apóstolos viam como membros iguais e essenciais da coalizão judaica/israelita, mas que não precisavam se tornar judeus por conversão.

Atos 16:4-5 nos diz que o Apóstolo Paulo endossou plenamente a decisão do Concílio e proclamou sua mensagem com grande alegria enquanto viajava de congregação em congregação (tanto as que ele plantou quanto as que não plantou). A observância plena da Torá (conversão prosélita ao judaísmo) era desnecessária para qualquer gentio que se unisse à coalizão judaica seguindo o Cristo judeu; eles também, como as nações, eram agora cidadãos de primeira classe no Reino de Deus. Algumas modificações culturais precisavam acontecer? Claro! Mas o grande princípio de “nenhum fardo além do grande desafio que os seguidores gentios do Cristo judeu já enfrentavam” no mundo pagão romano foi mantido.

Judeus e Gregos em Cristo

Agora, voltemos ao texto que mencionei anteriormente — Gálatas 3:26-29 (especialmente o v. 28):

“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”

O Apóstolo Paulo, dirigindo-se aos seguidores gentios do Cristo judeu, diz-lhes que, pela fé, eles agora são contados entre os filhos de Deus por meio de sua submissão à cerimônia judaica de lavagem pela água (traduzida como “batismo”) em nome de Cristo Jesus. Sua identidade agora foi redefinida pelo próprio Cristo judeu (vs. 26-27). Pouco antes, Paulo falou de sua própria identidade em termos semelhantes:

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20, ACR).

Seu ponto fica claro quando percebemos que Paulo fala sobre si mesmo para explicar a eles — quando judeus ou não-judeus são encontrados em Cristo, algo muito importante acontece. Eles agora são definidos não tanto por sua localização social como não-judeus, mas pelo próprio Cristo.

É aqui que o teólogo cristão tradicional pode começar a (finalmente) sentir algum conforto em meu argumento, porque o que parece vir a seguir é que a identidade judaica é tornada absoluta/ultrapassada/irrelevante quando “em Cristo”. Uma pessoa era judia, mas, quando está “em Cristo”, sua localização social, neste caso como judeu, torna-se irrelevante.

No entanto, argumento o contrário, porque o Cristo no qual tanto judeus quanto não-judeus agora se encontram é, de fato, um Cristo judeu. Ele é o Messias, como Paulo o vê, há muito predito pelos profetas israelitas e há muito esperado pelo povo de Israel. Se o chamamos como os cristãos tradicionais fazem hoje de “Cristo” ou de “Messias”, como muitos outros, não faz diferença alguma, porque ambos significam a mesma coisa e representam um conceito exclusivamente judaico/israelita. (Uso a expressão “Cristo judeu” para nos ajudar a nos desacostumar desse falso dilema — “Cristo” gentio, “Messias/Mashiach” judeu.)

Distinção vs. Discriminação

Quando Gálatas 3:28 é citado, geralmente apenas a primeira parte é enfatizada — “não há judeu nem grego” — excluindo o restante do versículo. (O texto original não fala de gentios, mas de gregos. Provavelmente, é legítimo fazer uma conexão, mas, ao ler essas cartas antigas, esse ponto importante deve ser mantido em mente. Observe que o texto não usa a palavra “gentio” [como faz a NVI e várias outras traduções], mas sim “grego”, tornando-o paralelo a “judeu”.)

A conclusão frequentemente tirada dessa frase é que não há mais distinção ou diferença entre um judeu e um grego. Mas isso não faz sentido quando continuamos a ler: “não há macho nem fêmea” em Cristo Jesus. Seguindo essa lógica, se distinção ou diferença está em vista, podemos concluir (como alguns, de fato, concluíram) que, em Cristo, casamentos entre pessoas do mesmo sexo são aceitáveis. A lógica falha, porém, quando as mesmas pessoas que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo com base em que homens continuam sendo homens e mulheres continuam sendo mulheres não percebem que não podem aplicar padrões duplos. Em outras palavras, se homens e mulheres ainda mantêm diferenças de gênero (como creio que mantêm), então judeus e gregos também mantêm suas diferenças, mesmo em Cristo. Então, o que Paulo pretende comunicar quando diz aos gálatas que tanto judeus quanto gregos, se encontrados em Cristo, tornam-se filhos de Abraão? Mark Nanos é, mais uma vez, muito útil aqui. Nanos argumenta que é melhor ver o que Paulo está escrevendo contra não como “distinção/diferença”, mas, de fato, como “discriminação”.

Alguns de vocês notaram corretamente que deixei de fora a frase “nem servo nem livre”. No entanto, ela também deve ser considerada e trazida para esta conversa. Paulo não se opõe à escravidão romana em seus escritos como tal (Ef 6:5), mas seus escritos podem ser vistos como um passo em direção à crítica da escravidão no futuro. Para entender isso, não devemos pensar na escravidão romana da mesma forma que pensamos na escravidão americana ou europeia racialmente baseada da história recente. Os escravos romanos frequentemente eram ricos e tinham direitos na sociedade romana. Na verdade, escravos particulares nas cidades romanas muitas vezes estavam em situação muito melhor do que a maioria dos homens e mulheres livres na mesma cidade. Embora o sistema de escravidão fosse maligno e precisasse ser abolido, não era tão ruim ser escravo no Império Romano quanto foi nos tempos coloniais recentes.

Em uma das cartas que o Apóstolo Paulo co-escreveu com Timóteo enquanto estava preso em Roma, Paulo pediu com forte e apaixonado apelo a Filemon que perdoasse e recebesse de volta seu escravo fugitivo Onésimo sem puni-lo. Em vez disso, Paulo pediu que Filemon recebesse Onésimo como se estivesse recebendo o próprio Paulo, a quem ele tinha em alta honra (Carta a Filemon). Para Paulo, a distinção entre escravo e livre permanecia intacta mesmo “em Cristo”, mas tanto o escravo quanto o livre não podiam mais tratar um ao outro da mesma forma que antes. A “discriminação em Cristo” no sistema de relação senhor-escravo tinha que acabar ali mesmo. Em Cristo, judeus e gentios tornam-se parceiros iguais e membros da mesma coalizão judaica dos dispostos, que trabalham incansavelmente para sustentar as prioridades do Reino do Deus de Israel por meio de seu Rei e Seu amado Filho — Jesus.

Citação poderosa

A Bíblia não precisa ser reescrita, mas precisa ser relida.

James H. Charlesworth
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