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Reading: Os Últimos Serão os Primeiros
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Torá

Os Últimos Serão os Primeiros

Descubra as maneiras incríveis pelas quais Deus inverte a ordem natural das coisas.

Rafael Manoeli
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O livro de Gênesis tece uma tapeçaria fascinante de ambição humana, promessas divinas e reviravoltas surpreendentes, com a rivalidade entre irmãos emergindo como um tema central que ilumina as escolhas soberanas de Deus. Por meio de narrativas como Caim e Abel (Gn 4:1-16), Ismael e Isaque (Gn 16:1-4, 17:18-21, 21:1-14), Jacó e Esaú (Gn 25:22-26, 27:1-40), Perez e Zerá (Gn 38:27-30), José e seus irmãos (Gn 37:1-11, 39-50) e Manassés e Efraim (Gn 48:8-20), Gênesis explora a luta pelo direito de primogenitura, pelo favor divino ou pela liderança da aliança.

Essas histórias desafiam consistentemente a primogenitura — o antigo costume cultural em que o filho mais velho herda a riqueza, o título e a autoridade da família, deixando os irmãos mais novos com perspectivas reduzidas. Ao repetidamente elevar o irmão mais novo ou menos favorecido, Gênesis revela um padrão divino que subverte as expectativas humanas, afirmando a autoridade de Deus em escolher o improvável para cumprir Suas promessas. Para aqueles que se sentem esquecidos ou marginalizados, esses relatos oferecem uma profunda esperança: Deus enxerga potencial onde a humanidade vê fraqueza, transformando os “últimos” em “primeiros” para realizar Seus propósitos redentores.

Caim e Abel

A rivalidade entre Caim e Abel estabelece uma base dramática para esse tema. Caim, o mais velho, e Abel, o mais novo, apresentam ofertas a Deus, mas apenas o sacrifício de Abel é aceito, enquanto o de Caim é rejeitado (Gn 4:4-5). O texto não explica por que Deus prefere a oferta de Abel, envolvendo a decisão em mistério e enfatizando o privilégio divino. O ciúme de Caim se transforma em fúria assassina, tirando a vida de Abel em um conflito trágico que não é sobre herança, mas sobre a aprovação de Deus. Abel, o mais novo, é exaltado aos olhos de Deus, enquanto o status de Caim como primogênito se mostra irrelevante.

Ismael e Isaque

A narrativa de Ismael e Isaque ilustra ainda mais a rejeição de Deus à primogenitura. Ismael, o primeiro filho de Abraão com Hagar, tem o direito natural como filho mais velho (Gn 16:1-4). No entanto, Deus designa Isaque, nascido posteriormente de Sara, como herdeiro da aliança, declarando: “Por meio de Isaque será chamada a tua descendência” (Gn 17:21). A expulsão de Ismael e Hagar (Gn 21:1-14) é dura pelos padrões humanos, mas consolida a escolha de Deus, priorizando a promessa divina em vez das normas culturais. A elevação de Isaque como filho mais novo ecoa o favor de Abel, reforçando o padrão de Deus escolher o inesperado para avançar Seu plano.

Esaú e Jacó

A história de Jacó e Esaú traz o tema da inversão para um foco nítido, repleto de tensão e complexidade humana. Antes mesmo do nascimento, os gêmeos lutam no ventre de Rebeca, levando-a a buscar a orientação de Deus. O oráculo que ela recebe é enigmático: “Duas nações há no teu ventre… um povo será mais forte que o outro” (Gn 25:23). O texto hebraico é ambíguo, deixando incerto se “o mais velho servirá ao mais novo” ou vice-versa, acrescentando camadas às ações posteriores de Rebeca. Esaú nasce primeiro, mas Jacó, segurando o calcanhar do irmão, ganha seu nome (Ya’akov, derivado de “calcanhar”). Anos depois, Jacó explora a fome de Esaú, trocando um prato de lentilhas pelo direito de primogenitura (Gn 25:29-34). A troca impulsiva de Esaú é agravada por seus casamentos com mulheres hititas, que afligem Isaque e Rebeca (Gn 26:34-35), levantando dúvidas sobre sua aptidão para liderar a família da aliança. Embora Jacó não seja impecável, ele engana Isaque para obter a bênção do primogênito (Gn 27:1-40), que representa uma bênção material de prosperidade e autoridade. No entanto, Isaque sempre pretendeu que a bênção da aliança de Abraão — prometendo terra e descendentes — fosse para Jacó (Gn 28:3-4), confirmada por Deus no sonho de Jacó com a escada celestial (Gn 28:13-14).

Zerá e Perez

A história breve, mas vívida, de Perez e Zerá ecoa esse padrão em um único momento dramático. Enquanto Tamar dá à luz, Zerá estende a mão, marcada com um fio escarlate para indicar seu status de primogênito (Gn 38:27-30). No entanto, Perez nasce primeiro, reivindicando precedência. A vontade divina torna o fio escarlate — uma tentativa humana de definir prioridade — irrelevante, assim como Jacó suplantando Esaú. A ascensão inesperada de Perez ganha peso como ancestral de Davi (Rt 4:18-22), ligando essa inversão ao plano mais amplo da aliança de Deus.

Os Irmãos e José

A narrativa de José expande o tema para uma dinâmica fraterna mais ampla. Como um dos filhos mais novos de Jacó, José recebe o favor divino por meio de sonhos que predizem sua supremacia (Gn 37:5-11). Seus irmãos, invejosos do afeto do pai e das visões de José, o traem, vendendo-o como escravo. No entanto, Deus orquestra a ascensão de José ao poder no Egito, onde seus irmãos acabam se curvando diante dele (Gn 50:18), cumprindo seus sonhos. Diferente da troca impensada de Esaú, a perseverança de José se alinha com a providência divina, permitindo que ele salve sua família da fome. Rúben, o primogênito, desaparece na obscuridade, enquanto a elevação de José destaca o padrão de Deus de favorecer o improvável.

Efraim e Manassés

A bênção de Manassés e Efraim oferece uma última iteração simbólica do tema no livro de Gênesis. Quando Jacó abençoa os filhos de José, ele cruza as mãos, dando a bênção maior a Efraim, o mais novo, em vez de Manassés (Gn 48:8-20). José protesta — “Não assim, meu pai!” — mas o ato deliberado de Jacó reforça o privilégio divino. As mãos cruzadas, como o calcanhar segurado por Jacó ou o fio escarlate de Zerá, simbolizam a inversão divina, ligando essa história ao padrão mais amplo.

Arão e Moisés
Além de Gênesis, a história de Moisés e Arão em Êxodo ilustra ainda mais a inversão de papéis esperados por Deus (Êx 4:10-16, 7:1-7). Arão, o irmão mais velho, é um orador habilidoso, enquanto Moisés, o mais novo, duvida de sua eloquência, afirmando: “Eu não sou eloquente… sou pesado de boca e de língua” (Êx 4:10). Humanamente, Arão parece mais adequado para a liderança, mas Deus escolhe Moisés para liderar Israel para fora do Egito e receber a aliança no Sinai. Deus designa Arão como porta-voz de Moisés, declarando: “Tu lhe serás por Deus” (Êx 4:16), mas Moisés ocupa o papel principal como o libertador escolhido por Deus. Essa inversão destaca o padrão divino de capacitar os menos favorecidos ou que duvidam de si mesmos para cumprir Seus propósitos, subvertendo expectativas de senioridade ou habilidade natural.

Davi e Seus Irmãos
A escolha de Davi como rei sobre Israel oferece um exemplo marcante de inversão divina (1 Sm 16:1-13). Jessé apresenta seus filhos mais velhos a Samuel, assumindo que o primogênito, Eliabe, ou outros como Abinadabe ou Samá, seriam escolhidos. No entanto, Deus os rejeita, declarando: “O Senhor não vê como vê o homem… o Senhor olha para o coração” (1 Sm 16:7). Davi, o mais novo, cuidando das ovelhas e inicialmente esquecido, é ungido rei. Sua ascensão, do “menor” ao maior rei de Israel, reflete o padrão de Gênesis, mostrando a preferência de Deus pelos humildes e inesperados.

Israel e a Igreja

Esse tema de inversão se estende além de indivíduos para as comunidades escolhidas por Deus. Em Deuteronômio 7:7-8, Deus seleciona Israel não por seu poder, mas porque são “o menor de todos os povos”, a quem Ele ama para cumprir Sua aliança com Abraão. Isso espelha a ascensão dos irmãos mais novos em Gênesis, pois Israel personifica os “últimos” feitos “primeiros”. No Novo Testamento, Paulo descreve a igreja de Corinto como “não muitos sábios, não muitos poderosos” (1 Co 1:26-29), mas escolhidos para envergonhar os fortes. Como Jacó ou José, essas comunidades refletem a preferência de Deus pelos esquecidos, mostrando que Seu padrão de inversão molda não apenas indivíduos, mas povos inteiros, oferecendo esperança aos que se sentem insignificantes.

A Inversão Definitiva

O tema da inversão divina encontra seu ápice em Jesus Cristo. Nascido na humilde Belém, Ele não é um conquistador mundano (Mq 5:2). Escarnecido e crucificado, Ele é a “pedra que os edificadores rejeitaram” (Sl 118:22; 1 Pe 2:6-7), mas Sua ressurreição O torna a pedra angular do reino de Deus. Sua vida e morte personificam os “últimos” tornando-se “primeiros”, ecoando o padrão de Gênesis e oferecendo salvação a todos.

Conclusão

As rivalidades fraternas em Gênesis — Caim e Abel, Ismael e Isaque, Jacó e Esaú, Perez e Zerá, José e seus irmãos, e Efraim e Manassés — revelam uma profunda verdade teológica: a escolha soberana de Deus frequentemente contraria as expectativas humanas. Repetidamente, Gênesis subverte a norma cultural da primogenitura, elevando o mais novo, o esquecido ou o improvável para cumprir Seus propósitos redentores.

Essas narrativas não são meras disputas familiares antigas, mas lições divinas objetivas. O favor de Abel, a eleição de Isaque, a bênção de Jacó, a brecha de Perez, a exaltação de José e a precedência de Efraim apontam para um padrão recorrente — Deus se deleita em escolher os fracos para envergonhar os fortes (1 Co 1:27). Esse tema se estende além de Gênesis, encontrando ecos em Moisés sobre Arão, Davi sobre seus irmãos, Israel entre as nações e, finalmente, em Cristo, a Pedra rejeitada que se tornou a Principal Pedra Angular.

Para aqueles que se sentem marginalizados ou inadequados, Gênesis oferece uma mensagem de esperança: os caminhos de Deus não são os nossos. Ele não mede valor por ordem de nascimento, mérito humano ou status social. Suas escolhas estão enraizadas na graça, Seus propósitos na redenção. Seja na insensatez impulsiva de Esaú, na paciência de José ou nas mãos cruzadas de Jacó, vemos que Deus escreve Sua história por meio do inesperado.

A inversão definitiva é Cristo — o desprezado e crucificado que se tornou o Rei exaltado. Nele, os últimos são feitos primeiros, os humildes são elevados e os esquecidos são chamados. Gênesis nos convida a confiar em um Deus que especializa em reviravoltas surpreendentes, transformando fraqueza humana em triunfo divino. Apeguemo-nos às Suas promessas, pois Ele é fiel para cumpri-las — muitas vezes das maneiras que menos esperamos.

Citação poderosa

A Bíblia não precisa ser reescrita, mas precisa ser relida.

James H. Charlesworth
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